quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos - 30 maio

Rainha dos Apóstolos – 30 de maio
Padre Tiago Alberione, fundador da “Família Paulina” (família formada de cinco congregações e três institutos), quis colocar as congregações sob a proteção de São Paulo Apóstolo e sob o olhar de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos.
Padre Alberione em sua ação missionária sentiu, de maneira especial, a presença da Mãe de Deus, e quis que seus discípulos e discípulas a venerassem sob o título de Rainha dos Apóstolos. Desejando uma imagem que representasse de uma forma especial e significativa, Maria oferecendo ao mundo seu Filho que tem nas mãos um papiro simbolizando o Evangelho, encomendou um grande painel da Virgem Santíssima ao artista romano João Batista Conti.
A pintura do quadro da Rainha dos Apóstolos, realizada pelo pintor João Batista Conti, em 1935, é considerada unanimemente como a reprodução oficial e fiel da idéia de Padre Alberione. Nele Maria aparece de pé diante do altar oferecendo Jesus ao mundo como a Verdade para contemplar enquanto Jesus traz na mão um pergaminho enrolado. O apóstolo Paulo está em primeiro plano com a espada na mão e um livro fechado. São Pedro, no centro do quadro, com a mão erguida aponta para a Rainha dos Apóstolos que está circundada pela luz do Espírito Santo. Os dois apóstolos são considerados as colunas da Igreja. Alguns apóstolos e santos estão em atitude de oração ou absortos em meditação.

Este quadro foi colocado na igreja de Alba, Itália, igreja matriz das congregações paulinas, edificada em agradecimento à proteção de Nossa Senhora aos seus filhos.
Existe outra representação de Nossa Senhora Rainha dos Apóstolos, onde Maria aparece juntamente com os apóstolos, no dia de Pentecostes.
Como diz Alberione: “O Espírito Santo habitou de modo permanente em Maria, foi o seu mestre, o seu guia. Ela alcançou o conhecimento mais profundo da revelação de Deus contida nos livros do Antigo Testamento e viveu-a de forma plena. O ‘Magnificat’ mostra-nos quanto conhecia sua doutrina, quanto a vivia e a usava na oração e na meditação”.

Contudo, a invocação a Maria como Rainha dos Apóstolos não é recente, pois já existia nas Ladainhas Loretanas, instituídas por São Gregório Magno no século VII, atualizadas posteriormente. É também bastante conhecido nos meios artísticos um mosaico bizantino do século XII, na igreja do Torcello (Itália), no qual a Mãe de Deus aparece de pé com o Menino Jesus ao colo, rodeada pelos doze apóstolos.
Muito tempo antes de Tiago Alberione, São Vicente Pallotti o fundador da Sociedade do Apostolado Católico, já havia colocado a sua obra missionária sob a tutela da Rainha dos Apóstolos, a fim de que os seus filhos, unidos em sincera e profunda devoção a Maria, com Ela e por Ela alcançassem as luzes e graças do Espírito Santo para tornarem-se destemidos propagadores do Reino de Cristo.
Através da história, a Santíssima Virgem tem-se manifestado sempre como Mãe, Mestra e Rainha dos Apóstolos, atendendo solícita às súplicas de todos aqueles que de qualquer maneira trabalham para o anúncio da mensagem do Evangelho e a expansão do Reino de Deus.
Fonte: Paulinas
http://www.pvf.com.br/rainha-dos-apostolos.html
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A iconografia de Maria Rainha dos Apóstolos

O bem-aventurado Tiago Alberione sempre valorizou a imagem na comunicação. Pensou também em expressões, reflexões, orações e numa imagem que expressasse a devoção a Maria Rainha dos Apóstolos.
Na nascente Família Paulina:
. 1919 - Iniciou a invocação de Maria com o título de Regina Apostolorum (Rainha dos Apóstolos)
. 1922 – No Livro de Orações: aparece a Oração Maria Imaculada e, para se rezar aos Sábados, Coroazinha à Rainha dos Apóstolos
. 1923 - É encomendado o quadro de Ir. Cecilia Verra
. 1928 – É lançado o livro do Pe. Timóteo Giaccardo intitulado “Rainha dos Apóstolos”

Como invocar Maria?. “Em 1919, no dia 8 de dezembro, festa da Imaculada Conceição, vieram a mim os seminaristas e jovens aspirantes para me pedir com qual título nós devemos invocar Maria, qual seria a nossa devoção […] já se havia pensado e rezado e, então, dei a resposta: invocar Maria com o título de “Regina Apostolorum”, para que sejam santificados os apóstolos e apóstolas, para que façam o bem às pessoas e depois, para que apóstolos e fiéis estejam todos juntos no céu”. (1964)
. Outubro de 1922
Pe.Alberione sugere o Rosário com os mistérios que recordam o título Rainha dos Apóstolos:
1º gozoso, 5º doloroso, 3º, 4º e 5º gloriosos.
E o título é enriquecido com os atributos de Mãe e Mestra.

Recorda Pe. Alberione:
Algumas imagens já existiam na arte cristã. Maria entre os apóstolos Pedro e Paulo ( século IV)

Em 1845, S. Vincenzo Pallotti criou a imagem de “Rainha dos Apóstolos”, em tela, arte de Serafino Cesaretti.S. Vincenzo fez acrescentar no quadro duas mulheres, como sinal do apostolado leigo unido ao dos apóstolos e seus sucessores.

Em 1919 já aparece na Arte Cristã a expressão desta devoção.

Alberione pensa numa iconografia própria
Em março de 1923, decide criar uma imagem própria para a Família Paulina.

Foi-lhe apresentada a pintura de autoria da monja dominicana Ir. Cecilia Verra.
A realização do quadro não satisfaz plenamente Pe. Alberione… há alguma novidade, mas “não descreve” meu pensamento sobre Maria Rainha dos Apóstolos.
Em 1928, Pe. Alberione escreve a Pe. Giaccardo:
“[…]Procure uma imagem da Rainha dos Apóstolos. Creio que a pintura da irmã é um tanto imperfeita.”
Em 1934 fez o projeto para um novo quadro.Em 1934, manifesta também, o desejo de construir uma Igreja dedicada a Maria Rainha dos Apóstolos.

Em 1935 foi lhe apresentado o quadro de Giovanni Battista CONTI
Pe. Alberione quer visualizar o que significa para ele chamar Maria RAINHA DOS APÓSTOLOS
O novo quadro chegou à Casa Mãe, na Páscoa de 1935. Pe. Alberione viu nele uma ótima realização artística do conceito teológico-pastoral sobre a devoção à Rainha dos Apóstolos e exultou:
«O quadro da “Rainha dos Apóstolos” chegou na Páscoa: belo, devoto, grande.
E' obra do Prof. Conti.
Agora serão feitas fotografias grandes, pequenas imagens, quadros para as várias Capelas."
(San Paolo 1935, n, 14 abril - UCAS 1935-junho).

Com o título “O novo quadro da “Rainha dos Apóstolos”, no boletim “San Paolo” do mês de maio de 1935, o Fundador faz uma admirável síntese da sua mariologia:
Caríssimos,
Diante da nossa Mãe, Mestra, Rainha é espontâneo repetir:
“Mostra-nos, depois deste exílio, Jesus, o fruto bendito de teu seio,
ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria”
Numa intensa luz, Maria cumpre seu apostolado: dar Jesus ao Pai, aos homens, ao céu.
Deus Jesus Cristo à terra…
Apresentou Jesus aos pastores , chamados os primeiros junto ao berço do Salvador, representando o povo humilde, herdeiro das promessas divinas…
Apresentou Jesus a S. José, seu fiel esposo e pai adotivo de Jesus.
Apresentou Jesus a S. João Batista…
Apresentou Jesus aos pagãos, representados pelos Magos, vindos a Belém…
Apresentou Jesus ao templo, oferecendo o Menino, Vítima digna e Sacerdote eterno ...
Apresentou Jesus aos Egípcios, que levou no exílio…
Apresentou Jesus a Nazaré, exemplo perfeito de vida escondida, modelo de todas as virtudes individuais, domésticas, sociais, religiosas e civis.
Conduziu-o ao templo e o apresentou como Sabedoria do Pai aos Doutores…
Apresentou Jesus aos apóstolos nas bodas de Caná… onde fez antecipar
a hora de manifestar-se fazendo o milagre da transformação da água em vinho…
Apresentou Jesus crucificado, salvação do mundo inteiro …
Apresentou Jesus ao Pai no dia da Ascensão…
Deu, pela sua oração, o “espírito de Jesus” aos Apóstolos e à Igreja nascente.
Ela nos mostrará Jesus no nosso ingresso no paraíso…
Maria dá sempre Jesus, como um ramo que sempre o leva
e o oferece aos homens: sofredor, glorioso, eucarístico: caminho, verdade e vida dos homens.
É a Apóstola de Jesus: não com palavras somente, mas de mente, vontade e coração".

Em 1947 é publicado o livro de Pe. Alberione Maria Rainha dos Apóstolos

Santuário/ Roma
No final de 1954, estava sendo acabada a construção do Santuário Basílica da Rainha dos Apóstolos
em Roma, consagrado e aberto ao culto no dia 30 de novembro.
Numa hora de adoração, no final de 1954, o bem-aventurado Tiago Alberione entregou a Maria o Santuário, como agradecimento à Virgem pela proteção durante a guerra, e fez esta oração:

"Tu, ó Maria, tens uma missão social:
Primeiro: santificaste uma casa, domicílio das virtudes domésticas:
guarda a primeira sociedade que é a família.
Segundo: deste início à vida religiosa, com o voto de virgindade e a observância de uma perfeita obediência epobreza:
guar­da a sociedade religiosa.
Terceiro: carregaste nos braços a Igreja nascente, sociedade sobrenatural instituída pelo teu Filho Jesus: guarda a Igreja.
Quarto: a ti foi confiada a humanidade, da qual és mãe espiritual e que deve irmanar-se numa sociedade supranacional: graças a Ti, se unem os homens na verdade, caridade, justiça:
guarda a Sociedade das Nações.
Quinto: Em Jesus Cristo és a Mãe da civi­lização, que brota do Evangelho e se realiza na obra da Igreja: guarda a verdadeira civi­lização".

Esta mariologia social do bem-aventurado Alberione pode constituir um vasto hori­zonte para que os leigos, nas pegadas de Ma­ria, situem a própria missão profética, real e sacerdotal, desde a santificação das famílias até o compromisso para que desabroche a civilização que brota do Evangelho.
fonte:http://mariarainhadosapostolos.blogspot.com.br/2013/03/a-iconografia-de-maria-rainha-dos.html

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