terça-feira, 23 de agosto de 2016

Nossa Senhora da Correia Santo Agostinho e Santa Monica - 21 de janeiro

Nossa Senhora da Consolata é o nome italiano para uma devoção conhecida como Nossa Senhora da Consolação, Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos e Nossa Senhora da Correia
Nossa Senhora da Correia Santo Agostinho e Santa Monica
Convívio intenso, separação definitiva
Os três anos de vida pública de Nosso Senhor Jesus Cristo foram passados entre os discípulos e apóstolos. Era um convívio intenso, apenas superado pelo relacionamento  havido entre Jesus e Sua Mãe Santíssima nos trinta anos em que, estando juntos, olhavam-se e queriam-se bem e, assim, viviam a mais elevada forma de relacionamento humano: amavam-se.

Um dia chegou a hora crucial da missão redentora de Nosso Senhor: chegou a Paixão. Num instante, Jesus passou pela morte de cruz e foi sepultado. Embora tenha chegado também a manhã da ressurreição, e Cristo Ressuscitado ter manifestado-se em várias oportunidades, aquele convívio inicial já não mais existia, era inatingível.
Os apóstolos puderam ainda acompanhar Nosso Senhor ressuscitado quando, quarenta dias depois da ressurreição, Ele subiu aos céus. Foi um favor inestimável, uma graça enorme, mas foi também a separação definitiva. Nosso Senhor voltou glorioso para a direita do Pai Eterno.

Aqueles homens ficaram sem Jesus e tinham uma missão a cumprir. Eles vacilavam. Ainda não estavam confirmados em graça, viviam de uma Fé fraca. Vendo Jesus afastar-se, eles poderiam deixar-se invadir por uma onda de desolação, incerteza, e medo. Poderiam muito bem julgarem-se desamparados, abandonados e... sem consolo.

Mãe de todo Consolo
Apesar do clima de desalento e abandono que rondava as almas deles, eles sabiam que Nossa Senhora era a mais fiel e santa das criaturas e que nela encontrariam consolo para seus espíritos. Sobretudo eles acreditavam que Maria -"cheia de graça"-- trazia em si a presença consumada, a ação constante do Espírito Santo Consolador. Eles sabiam que poderiam pedir a Ela o consolo na aflição e o auxílio que lhes faltava. Disso eles tinham certeza.
Foi nessa ocasião que, de dentro de sua fraqueza, inspirados pela graça divina que nunca falta, os apóstolos e discípulos realizaram um ato sublime de humildade, de reconhecimento, de exaltação: procuraram estar juntos de Nossa Senhora, sob a proteção dela!
Recorreram a Ela, pediram Seu auxílio e assim reconheciam que Ela era a única que mantinha a certeza, vivia a esperança da Fé e confiava. Como verdadeira Mãe dos discípulos de seu Divino Filho Jesus, Maria Santíssima foi a fonte do consolo de todos. Foi este consolo que trouxe aos apóstolos alento e os ajudou a cumprir a missão que a Providência lhes tinha dado.
Por isso, "bendito seja Deus Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, Pai de Misericórdia e Deus de toda consolação, o qual nos consola em toda a nossa tribulação, para que também nós possamos consolar os que estão em qualquer angústia..." (II Cor. 1, 3 - 5)
Foi Nossa Senhora o instrumento de Deus nessa ocasião. Foi Ela quem os consolou e os encorajou dando a eles alento e força para cumprir o mandado do Redentor Divino: "Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura. O que crer e for batizado, será salvo; o que, porém, não crer será condenado". (Mc. 16, 15-16) Esse mandado de Nosso Senhor estendeu-se a todos aqueles que se tornaram cristãos pelo batismo. E estes cristãos, de dentro suas fragilidades, em muitas e muitas ocasiões, necessitaram de ajuda, de alento, de consolo em sua caminhada. E isto é assim até hoje.
O exemplo dos apóstolos, procurando Nossa Senhora nos momentos de aflição propagou-se rápido entre os primeiros cristãos e continuou a expandir entre os fiéis na medida em que a Igreja crescia pelo mundo afora.
O Exemplo dos Apóstolos
O exemplo dos Apóstolos foi uma das razões do porque Nossa Senhora passou a ser a intercessora certa a quem seus filhos recorriam. Ela, indiscriminadamente, tornou-se o porto seguro para os necessitados, os aflitos e desamparados. Para toda a Igreja Maria converteu-se na fonte do espírito de fortaleza que anima e reconforta os sofredores. Passou a ser a consoladora, a Senhora da Consolação até para aqueles que a procuravam depois de uma infidelidade ou queda. E, "nunca se ouviu dizer que alguém que tenha recorrido à proteção dela tenha ficado desamparado", ...sem consolo.

Na Terra e no Céu...
Maria consola sempre seus filhos nascidos no batismo. Ela consola aqueles que continuam a luta nessa terra, que caminham rumo à Casa do Pai e ainda padecem das vicissitudes, limitações e aflições próprias ao homem concebido no pecado original. Nossa Senhora é, portanto, fonte de consolação para todos que vivem, que participam da Igreja Militante.
- Nossa Senhora poderia consolar também os membros da Igreja Gloriosa? A resposta seria: Sim. O que acontece, porém, é que os bem-aventurados não necessitam diretamente do consolo dela. No Céu o gozo é constante e o próprio Deus é o "consolo demasiadamente grande" para os santos.

Consolo para a Igreja Padecente
E para os membros da Igreja padecente a Virgem Santíssima seria também fonte de consolo?
Sem dúvida. Para eles também, Ela é Nossa Senhora da Consolação. Maria socorre as santas almas de seus devotos não só aqui nesse nosso "vale de lágrimas", mas também no purgatório, onde tem pleno poder, tanto para aliviá-los como também para livrá-los completamente.
Sobretudo isso acontece, como nos diz Santo Afonso Maria de Ligório, nas festividades de Nossa Senhora. Quando, então, a Virgem Santíssima vai até o purgatório e liberta grande número de almas. Eis o que conta o Santo em sua conhecida obra "Glórias de Maria Santíssima":

"Refere São Pedro Damião [Doutor da Igreja falecido em 1072] que certa mulher, chamada Marózia, apareceu depois de morta a uma sua comadre, e lhe disse que no dia da Assunção de Maria havia sido libertada do purgatório. Que, juntamente com ela, saíra um tão considerável número de almas, que excediam o da população de Roma".


Santo Agostinho e Nossa Senhora da Consolação
A devoção a Nossa Senhora da Consolação -- ou Consoladora dos aflitos, como é designada na Ladainha Lauretana - foi difundida em todo o mundo principalmente pela Ordem dos Agostinianos. Isso aconteceu como uma forma de retribuição pela graça da conversão do grande Fundador dos agostinianos.
Santa Mônica, aflita e desolada por causa da vida desregrada e dos desvarios de seu filho Agostinho, recorreu à intercessão de Nossa Senhora da Consolação, e pouco depois teve a suprema alegria de vê-lo convertido em fervoroso católico. Agostinho tornou-se um dos maiores santos da Igreja, e escolheu como protetora da Ordem que fundou aquela que é a Consoladora dos Aflitos, a Senhora da Consolação e incumbiu seus filhos espirituais de divulgar essa devoção. A devoção a Nossa Senhora da Consolação foi aprovada pelo Papa Gregório XIII, em 1577.

Nossa Senhora das Correias
As imagens que representam esta devoção, geralmente, mostram a Virgem Maria com uma cinta entre as mãos, ou entregando uma correia a Santa Mônica e Santo Agostinho.
Em uma aparição a santa Mônica, Nossa Senhora apresentou-se com uma túnica de tecido rústico, de corte simples e cor escura. Uma roupa penitencial que ainda trazia na cintura uma cinta de couro que descia até próximo do chão.
Nossa Senhora colocou a correia em Santa Mônica recomendando-lhe: "Filha, receba esta correia sagrada que cingiu este corpo que deu a luz o Salvador", "Doravante cinge-te com ela e propaga esta devoção de minha santa correia, pois eu te prometo especial proteção a todos que a cingirem e a venerarem piedosamente".

Santa Mônica obedeceu a Nossa Senhora em tudo. Logo em seguida teve a graça de testemunhar a conversão de seu filho. Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o fez também com a comunidade religiosa que logo fundou e colocou a correia da Virgem como distintivo de sua Ordem.
É por isso mesmo que Nossa Senhora da Consolação é invocada também sob o título de Nossa Senhora da Correia.

É sempre bom recorrer a Maria
Nossa Senhora é mãe e sabe consolar como ninguém: seus "lábios são como o favo do qual destila mel". (Cant. 4, 11)
Quando evocamos o nome de Nossa Senhora dos Aflitos, colocamo-nos em sua inconfundível e admirável proteção de mãe. Mãe que quer a felicidade de seus filhos e intercede por suas aflições e seus anseios, sempre mostrando seu filho Jesus. Em nossas aflições, também nós podemos recorrer a Maria. Procurando a "Consoladora dos Aflitos", ouviremos no fundo de nossos corações palavras de sabedoria. Pois é certo que, com maternal doçura, os lábios de Maria destilam expressões de consolo.
É sempre bom procurar a consolação junto a Deus e junto a Maria, pois ela é a mãe dos aflitos. E Nosso Senhor Jesus Cristo nos lembra nos santos evangelhos: "Bem-aventurados são aqueles que choram porque serão consolados" (Mt. 5, 5).
Como exemplo de súplica que podemos elevar até o trono da Santíssima Virgem, aqui está uma oração que foi ditada pela Fé e esperança de uma alma aflita, uma alma necessitada de consolo e que demonstra humildade e confiança:
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria da Consolação, do poder ilimitado que em Vosso Imaculado Coração depositou Vosso Divino Filho, Jesus. Cheio de confiança na onipotência de Vossa intercessão, venho implorar o Vosso auxílio. Em Vossas mãos tendes a fonte de todas as graças que brotam do Coração amabilíssimo de Jesus Cristo. Abri essa fonte em meu favor; conceda-me a graça de que tanto necessito e ardentemente Vós peço. Não quero ser o único a ser rejeitado por Vós. Sois minha Mãe e sois também a soberana do Coração de Vosso divino Filho.

Atendei, benignamente, oh minha Senhora e minha Mãe, a minha súplica que agora Vos dirijo. Senhora, volvei sobre mim Vossos olhos misericordiosos e alcançai-me a graça... (citar o pedido) que agora fervorosamente vos imploro. Amém. (JSG)
Fontes:
- Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria Santíssima, Vozes, Petrópolis, 1964, 6ª ed.
- Padre Laurentino Gutiérrez, Manual da Arquiconfraria da Sagrada Correia, Editora Ave Maria, São Paulo, 1960.
- Nilza Botelho Megale, Cento e doze invocações da Virgem Maria no Brasil, Vozes, 1986, 2ª ed.

- www.nossasenhoradosaflitos.com.br
- www.igrejadaconsolacao.com.br
fonte:http://www.arautos.org/especial/29525/Nossa-Senhora-da-Consolacao.html
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NOSSA SENHORA DA CORREIA - CONSOLAÇÃO dos AFLITOS
(21 de JANEIRO)

Esta devoção mariana vem dos tempos dos Santos Apóstolos. Após a morte e ressurreição de Jesus, eles tinham Maria por verdadeira Mãe e Mestra consumada na ação do Espírito Santo, o consolador prometido. Maria é a própria consoladora do espírito, a fortaleza que reconforta os sofredores, o porto seguro dos aflitos.

A antiga tradição narra que em suas aflições Santa Mônica sempre recorreu à Nossa Senhora. Primeiro com as desolações provocadas por seu marido. Depois com a vida desregrada do filho Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião. Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir. Por isto, em suas orações pedia a Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua vestimenta, após a morte de São José e principalmente após a Ressurreição de Jesus.

Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada: coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura. Uma roupa despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o chão. Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a em Mônica, recomendando-lhe o uso diário. Também lhe pediu para transmitir a todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.


Santa Mônica teve a alegria de ver a conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja. Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou. Assim, a cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão do culto de sua padroeira, em todo o mundo. A imagem desta devoção, geralmente, representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho. Por isto, em algumas localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da correia ou da cinta, mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens agostinianas.

A celebração deste dia se refere a uma milagrosa imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus que deu origem ao culto e à igreja de Santa Maria da Consolação, em Roma. Tudo começou em 1385, quando o fidalgo romano Jordanico de Alberino, ficou preso nos cárceres do alto do Monte Campidolio. Pouco antes de ser enforcado, colocou em testamento que dois florins de ouro deveriam ser usados com a pintura de uma imagem da Virgem Maria em um local público. O seu filho Tiago fez cumprir o que estava escrito, ordenando que a obra fosse executada sobre um muro do Clivo Jugario, embaixo do Monte Campidolio.

Diz a tradição que no dia 26 de junho de 1470 um condenado saiu vivo do enforcamento porque pediu a proteção da Santíssima Virgem, invocando aquela imagem. O entusiasmo do povo fez os Confrades de Santa Maria das Graças reunirem recursos para a construção de uma igrejinha para veneração daquela milagrosa imagem, então intitulada "Nossa Senhora da Consolação".

O trasladado ao pequeno santuário ocorreu em 03 de novembro de 1470. Mas junto à ele também foi fundado um hospital, no qual operaram muitos santos, como: Inácio de Loyola, Luiz Gonzaga, Camilo de Lellis, Felipe Néri, o Baronio e o Calasanzio. A igrejinha cedida depois ao hospital foi ampliada no final do século XVI e a milagrosa imagem foi coroada

Fonte: Site Página Oriente.

ORAÇÃO A NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO

Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria da Consolação, do poder ilimitado que vos deu vosso divino Filho, Jesus, sobre o seu Coração adorável.
Cheio de confiança na onipotência de vossa intercessão, venho implorar o vosso auxílio.
Tendes em vossas mãos a fonte de todas as graças que brotam do Coração amabilíssimo de Jesus Cristo; abri-a em meu favor; concedendo-me a graça que ardentemente vos peço.
Não quero ser o único por vós rejeitado; sois minha Mãe; sois a soberana do Coração de vosso divino Filho.
Atendei, pois, benignamente a minha súplica; volvei sobre mim vossos olhos misericordiosos e alcançai-me a graça... (pedido) que agora fervorosamente vos imploro.
Que Assim Seja.
http://preceserezas.blogspot.com.br/2012/04/nossa-senhora-da-consolacao.html
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Nossa Senhora da Consolação (da Correia ou da Cinta)
Comemoração litúrgica: 21 de janeiro.
Também nesta data: Santa Inês, S. Epifânio e S. Frutuoso

A antiga tradição narra que em suas aflições Santa Mônica sempre recorreu à Nossa Senhora.

Primeiro com as desolações provocadas por seu marido. Depois com a vida desregrada do filho Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião.

Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir.

Por isto, em suas orações pedia à Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua vestimenta, após a morte de São José e, principalmente após a Ressurreição de Jesus.

Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada:coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura.

Uma roupa despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o chão.

Em seguida, soltou esta cinta ecolocou-a em Mônica, recomendando-lhe o uso diário.

Também lhe pediu para transmitir a todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.

Santa Mônica teve a alegria de ver a conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja.

Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou.

Assim, a cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão do culto de sua padroeira, em todo o mundo, Nossa Senhora da Consolação.

A imagem desta devoção, geralmente, representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho.

Por isto, em algumas localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da correia ou da cinta, mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens agostinianas.

Era costume, na antiga Judéia, que as senhoras, desde jovens, andassem cingidas com uma correia, como símbolo da virtude da pureza.
A Santíssima Virgem também usou a correia durante toda sua vida, conforme tradição recolhida por São João Damasceno, sendo com a mesma enterrada.

Para mostrar aos fiéis quanto lhe é grata a devoção à Sagrada Correia, a Mãe de Deus tem-Se manifestado de diversas maneiras e realizado inúmeros prodígios desde o início da Igreja.

Nossa Senhora apareceu-lhe vestida de preto, usando uma correia de couro, e disse-lhe:

“Filha, seja este o teu vestido”.
Tirando da cintura a correia, acrescentou:
“Recebe esta Correia Sagrada por ter cingido este seio que a Deus levou,
e doravante cinge-te com ela sem a deixares jamais. Incumbe-te de espalhar
em minha honra a devoção daCorreia, pois Eu te prometo ter porfilhos”

O Monge Eutímio, pelos anos de 1098, pregando sobre a sagrada Correia, dizia:
“Nós veneramos a Santa Correia que é a mesma que se conserva intacta há mil anos. Cremos que de fato a Rainha do Céu cingiu-se com ela; à vista de tão santa relíquia quebraram-se em pedaços os altares dos falsos deuses, e quantos templos dos ídolos não caíram por terra e quantos milagres não têm sido realizados perante o mundo inteiro!”

Santa Mônica obedeceu em tudo a Nossa Senhora. Conseguiu que a filha e suas netas também se trajassem como a Mãe de Deus orientara e, algum tempo depois, seu filho Agostinho se converteu e aceitou, desde o Batismo, a mesma Correia.

Foi este o início de tão consoladora quão bela devoção.

Agostinho, que veio a tornar-se um grande Santo, Bispo da cidade de Hipona e Fundador dos Agostinianos, quis que a Ordem Religiosa por ele fundada tivesse a Sagrada Correia como distintivo de seu apostolado e de sua devoção a Nossa Senhora.

Crescendo dia a dia consideravelmente o número de religiosos de Santo Agostinho, com eles espalhou-se a devoção à Sagrada Correia na África, Espanha, Itália e depois no mundo inteiro.

A canonização de São Nicolau de Tolentino, pelo Papa Eugênio IV, com pompa e solenidade nunca até então vistas na Igreja, motivada, sem dúvida pelos inúmeros milagres operados pela sua intercessão, determinou a implantação da Confraria dos Cinturados de Santo Agostinho e Santa Mônica, pois os fiéis, em vista de grande parte destes milagres ter sido feita por meio da Correia dos santos, solicitaram-na em grande número, e foram os primeiros a formar a Confraria.

Pouco depois, criou-se outra confraria com o título de Nossa Senhora da Consolação. Ambas existiram separadas durante muitos anos.

No ano de 1575, o Papa Gregório XIII, a pedido do Superior Geral da Ordem de Santo Agostinho, uniu as duas Confrarias com o título de “Cinturados de Nossa Senhora da Consolação , de Santo Agostinho e Santa Mônica."

http://rezairezairezai.blogspot.com.br/2012/05/aparicao-de-nossa-senhora-da-consolacao.html

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MILAGRES DE NOSSA SENHORA DA CONSOLAÇÃO OU DA CONSOLAÇÃO E CORREIA

1- Maria deixa seu cinto ( a correia) para São Tomé
Narra a tradição que, por ocasião de sua morte, todos os Apóstolos encontravam-se reunidos junto da Virgem Maria, recebendo suas últimas palavras e despedidas, com exceção de São Tomé, que, estando muito longe, chegara três dias depois.

Quando chegou, o corpo sacrossanto da Santíssima Virgem já estava sepultado, ficando ele muito triste.
Para atender ao seu grande desejo de vê-La mais uma vez, os Apóstolos – que ainda velavam o sepulcro – removeram a pedra que o fechava, para atender ao seu pedido.

Com espanto geral, viram que o corpo virginal de Nossa Senhora não se achava mais ali, encontrando-se apenas suas vestes e a correia, no meio de rosas que exalavam suave perfume.


O Apóstolo São Tomé venerou com muito respeito as relíquias, que ficaram guardadas na mesma sepultura.
O Papa com a relíquia do santo Cinto
Sobre essa relíquia e onde ela está:
http://rezairezairezai.blogspot.com/search/label/REL%C3%8DQUIA%20-%20O%20CINTO%20DA%20VIRGEM%20MARIA

2 - São Tomé faz prodígios com uma correia em honra de Maria.
Por devoção, e como lembrança da Santíssima Virgem, passou a usar, desde aquele dia, uma correia e com ela realizou extraordinário prodígio,narrado pela tradição.

Querendo construir uma igreja em honra da Mãe de Deus, encontrou resistência por parte do rei e dos ministros da falsa religião do povo de uma região da Índia.

A Providência permitiu que as ondas do mar jogassem na praia uma viga de madeira colossal.

O rei mandou que esta fosse transportada a Melia por, onde seria empregada nas obras do palácio real, em construção.

Foram empregadas máquinas e elefantes, porém, todos os esforços se tornaram inúteis, não conseguiram arrastá-la.

São Tomé ofereceu-se, então, para levá-la sozinho se deixassem usá-la para a construção da igreja.

O rei, julgando ser isto impossível ,cedeu, mais por curiosidade e zombaria que para agradar ao Apóstolo.

O servo de Deus,tendo feito o Sinal da Cruz, atou à tora a santa correia que cingia e puxou-o, só e sem dificuldade alguma, até o lugar da igreja.

À vista do milagre, o rei e muitos infiéis se converteram e, desde então, veneraram a Sagrada Correia que, por devoção a Maria Santíssima, o Apóstolo São Tomé usava.

Passados muitos anos, um novo acontecimento veio acentuar a fama da Santa Correia. Juvenal, Patriarca de Jerusalém, encontrou a correia que a Santíssima Virgem usava.

A Imperatriz Santa Pulquéria fez transportar a Sagrada Correia de Nossa Senhora para Constantinopla, colocando-a numa igreja construída especialmente para este fim. A piedade da princesa contribuiu para que aumentasse a devoção à Correia de Nossa Senhora entre os fiéis do Oriente, onde se estabeleceu a festa de sua Invenção (sinônimo de“descoberta”) e outra, da sua Transladação.


O Santo Cinto é venerado na Itália, na catedral de Prato.

Este culto continuou por muito tempo, pois, São Germano, Patriarca de Constantinopla, pelos anos 720, escreveu e pronunciou diversos sermões em honra da Correia de Maria, citando vários milagres sucedidos pelo seu uso. Num dos sermões, diz o seguinte:

“Não é possível olhar vossa venerável Correia, ó Santíssima Virgem, sem sentir-se cheio de gozo e penetrado de devoção."

O Monge Eutímio, pelos anos de 1098, pregando sobre ela, dizia:
“Nós veneramos a Santa Correia que é a mesma que se conserva intacta há mil anos.

Cremos que de fato a Rainha do Céu cingiu-se com ela; à vista de tão santa relíquia quebraram-se em pedaços os altares dos falsos deuses, e quantos templos dos ídolos não caíram por terra e quantos milagres não têm sido realizados perante o mundo inteiro!”

3 - Nossa Senhora aparece a Santa Mônica e promete proteção a quem usar sua correia

A antiga tradição narra que em suas aflições Santa Mônica sempre recorreu à Nossa Senhora.

Primeiro com as desolações provocadas por seu marido. Depois com a vida desregrada do filho Agostinho, de temperamento difícil, que insistia em ficar longe da religião.

Santa Mônica desejou seguir Maria inclusive na maneira de se vestir. Por isto, em suas orações pedia à Nossa Senhora que lhe mostrasse como era sua vestimenta, após a morte de São José e, principalmente após a Ressurreição de Jesus.

Em uma aparição especial à santa Mônica, Maria se apresentou com a roupa solicitada:coberta por uma ampla túnica de tecido rústico, de corte simples e cor muito escura.

Uma roupa despojada e penitencial, tendo apenas na cintura uma grosseira correia ou cinta de couro que descia quase até o chão.

Em seguida, soltou esta cinta e colocou-a em Mônica, recomendando-lhe o uso diário.

Também lhe pediu para transmitir a todos aqueles que fizessem seu uso, teriam sua particular proteção.

Santa Mônica teve a alegria de ver a conversão do filho, hoje um dos maiores santos da Igreja.

4 - Converte Santo Agostinho

Santo Agostinho foi um dos primeiros a colocar a cinta e se entregar à proteção de Nossa Senhora da Consolação, como o fez com a comunidade religiosa que logo fundou.

Assim, a cinta se tornou o distintivo das ordens agostinianas, responsável pela difusão do culto de sua padroeira, em todo o mundo.

A imagem desta devoção, geralmente, representa a Virgem Maria com uma cinta escura entre as mãos, ou a está entregando para Santa Mônica e Santo Agostinho.

Por isto, em algumas localidades é invocada sob o título de Nossa Senhora da correia ou da cinta, mas a devoção é a mesma, festejada no dia 28 de agosto, nas ordens agostinianas.

5 - Cura paralíticos
Conta o Pe. Quevedo, no artigo “A Correia de Santo Agostinho”, publicado no“Ano Cristão do P. Croisset”, 21 de dezembro, XXIV, 9-11, e também o autor Torelli, quena cidade de Palermouma senhora se encontrava paralítica, sem se poder mover.

Sem esperança humana, invoca a Mãe da Consolação que logo vem em seu socorro e cinge-a com uma correia dizendo-lhe:

“Minha filha, estás sã; leva esta correia e na igreja onde achares uma imagem que tenha semelhança comigo, a deixarás para que seja venerada, pois esse é o Meu desejo”.

Percorreu a senhora as igrejas de Palermo e ao chegar à capela do Convento dos Padres Agostinianos verificou, na imagem ali venerada, idêntica semelhança com Aquela que a curara.

Ninguém, porém, conseguia tirar a correia com a qual fora cingida. Inspirado, o Superior do convento mandou trazer um religioso que há muitos anos se achava paralítico e logo a correia pode ser retirada sem dificuldade da senhora.

Cingiram, então, o frade paralítico com a dita correia e ele ficou instantaneamente são. A preciosa relíquia, com outras do convento, ficou guardada para a veneração do povo.

6- Salva uma criança da morte
São João de Sahagum foi um Agostiniano conhecido como o Taumaturgo de Salamanca, pela quantidade de milagres que operou em sua vida. A pacificação dos Salamantinos, que se digladiavam em luta fratricida, a salvação de um pobre operário que se desprendera do alto do edifício em que trabalhava e muitos outros fatos extraordinários correm ainda hoje de boa em boca entre os habitantes da histórica cidade espanhola.

Mas,de todos eles o mais comovente é o seguinte: caíra na cisterna de certa casa de Salamanca uma criancinha.

A mãe, desolada, chorava a perda do filho, quando, providencialmente, passou perto São João de Sahagum. Arrastado pelos brados desesperados da mãe, chegou à beira do poço e estendeu a sua própria correia. Logo as águas subiram, trazendo à tona a criança.

O Santo Agostiniano tomou-a nos seus braços e a entregou salva à desconsolada mãe, fugindo aos elogios dos que, assombrados, apregoavam a sua santidade.

Este prodígio encontra-se referido no livro Vida de São João de Sahagum, escrito pelo Bispo de Salamanca, D. Tomás Câmara, Agostiniano.

7- Uma senhora consegue dar à luz
Conta-se na vida do Beato Afonso de Orozco, escrita também por Dom Tomás Câmara, o acontecido com Da. Maria de Baeza. Estando próxima a dar luz, achou-se então em gravíssimo estado, que os médicos e a parteira, desanimados, afirmaram restar-lhe poucos minutos de vida.

Em vista disso, um de seus filhos, que era Agostiniano, pediu a outro Padre, também da mesma Ordem, que a confortasse,preparando-a para a morte.


Este,que era o Pe. Verdugo, conseguiu a correia que usava o Beato Afonso de Orozco e, com ela mandou cingir a doente. Ato contínuo intensificaram-se as dores e, em poucos instantes a senhora deu à luz, atribuindo esse feliz desfecho à benditíssima Correia de Nossa Senhora da Consolação.

8 - Prodígio quotidiano
Outros inúmeros fatos prodigiosos poderiam ser aqui relembrados. Contudo, um que chama a atenção pela sua freqüência e multiplicidade, poderia até passar desapercebido, tal a aparente naturalidade com que se dá.

Trata-se das graças superabundantes que Nossa Senhora obtém para os que portam a Sagrada Correia, especialmente em favor da recuperação e manutenção da virtude da castidade.

Num mundo que caminha cada vez mais rumo à degradação moral, a prática corajosa e entusiasmada da Angélica Virtude não poderia deixar de ser um testemunho perene e eloquente da misericordiosa intercessão de Nossa Senhora em favor dos que praticam tão santa devoção.

Os que quiserem experimentar em si mesmos esta poderosa proteção, precisam apenas procurar receber e usar a Sagrada Correia. E, como gratidão para com Nossa Senhora, divulgá-la e difundi-la

9- Quadro milagroso de Nossa Senhora da Consolação
Na Itália, a celebração de Nossa Senhora da Consolação se refere a uma milagrosa imagem da Virgem Maria com o Menino Jesus que deu origem ao culto e à igreja de Santa Maria da Consolação, em Roma.

Tudo começou em 1385, quando o fidalgo romano Jordanico de Alberino, ficou preso nos cárceres do alto do Monte Campidolio. Pouco antes de ser enforcado, colocou em testamento que dois florins de ouro deveriam ser usados com a pintura de uma imagem da Virgem Maria em um local público. O seu filho Tiago fez cumprir o que estava escrito, ordenando que a obra fosse executada sobre um muro do Clivo Jugario, embaixo do Monte Campidolio.

Diz a tradição que no dia 26 de junho de 1470 um condenado saiu vivo do enforcamento porque pediu a proteção da Santíssima Virgem, invocando aquela imagem. O entusiasmo do povo fez os Confrades de Santa Maria das Graças reunirem recursos para a construção de uma igrejinha para veneração daquela milagrosa imagem, então intitulada "Nossa Senhora da Consolação".

O trasladado ao pequeno santuário ocorreu em 03 de novembro de 1470. Mas junto à ele também foi fundado um hospital, no qual operaram muitos santos, como: Inácio de Loyola, Luiz Gonzaga, Camilo de Lellis, Felipe Néri, o Baronio e o Calasanzio. A igrejinha cedida depois ao hospital, foi ampliada no final do século XVI e a milagrosa imagem foi coroada.

10- Cura menino doente e Ermida em ação de graças
Junto à fronteira com Espanha, na área da freguesia dos Forcalhos, existe uma velha ermida dedicada a Nossa Senhora da Consolação, mandada construir por Maria Fernandes, no início do séc. XVI, em virtude de um milagre relacionado com um seu filho doente que regressava, com a mãe, de Salamanca para Aldeia da Ponte, e no local, se encontrava com febre e necessitado de água. A ermida entrou em ruína durante as Guerras da Restauração tendo sido restaurada após o tratado de paz assinado em 1668. Depois dos inícios do século XX voltou a entrar em ruína tendo já sido restaurada de novo.

11 - Nossa Senhora cura Padre e livra Luxemburgo da peste
Em Luxemburgo,1626, grassou no local uma terrível peste. As vítimas aumentavam dia a dia, e entre os doentes logo se contou o próprio Padre Brocquart. Este, percebendo que lhe restava pouco tempo de vida, fez uma promessa a Nossa Senhora: se Ela o curasse, ele se dirigiria descalço até a capela e Lhe ofereceria um círio de duas libras de peso. Logo após a promessa,o sacerdote jesuíta ficou milagrosamente curado.

Dedicou-se ele então, com todo entusiasmo, a terminar a capela – o que foi realizado em agosto de 1627 –, e nela entronizou uma imagem de madeira da Santíssima Virgem com a invocação de Nossa Senhora da Consolação.

As pessoas começaram a acorrer a essa capela, apesar de encontrar-se afastada da cidade, pedindo a Nossa Senhora que as protegesse, bem como a suas famílias. E a partir daquele ano a devoção difundiu-se rapidamente.

A peste terminou e a capela foi solenemente consagrada em 1628,vendo-se num nicho a inscrição "Maria, Mãe de Jesus, Consoladora dos Aflitos", que perdura até hoje.

12 - Após 10 anos acamada menina é curada
Ainda em Luxemburgo, entre 1639 e 1648 – uma década após a consagração da capela – operaram-se curas surpreendentes.

A mais célebre foi a de Jeanne Godius, filha de um importante funcionário da época, Procurador-geral do Rei da Espanha, Felipe IV, que após ficar acamada durante 10 anos, levantou-se milagrosamente curada.

Nessa ocasião, a imagem foi trasladada para a igreja dos jesuítas, onde recebeu durante oito dias a veneração dos fiéis. As autoridades eclesiásticas estudaram tais milagres e, após meticulosa investigação, concluíram pela veracidade deles. O fluxo de peregrinos aumentou ainda mais.

13 - Nossa senhora livra cidade da guerra
Em 1666, durante uma guerra com a França, as tropas do Rei Luiz XIV ameaçaram conquistar a cidade de Luxemburgo. As autoridades do pequeno Luxemburgo recorreram a Nossa Senhora Consoladora dos Aflitos, como em outras ocasiões de perigo, e logo foram atendidas. Devido a esse fato, a imagem foi declarada Padroeira da cidade e as festas em sua honra duraram oito dias, dando origem àoitava, que se repete anualmente.

Catedral de Nossa senhora da Consolação de Luxemburgo

Uma vez mais os habitantes permaneceram fiéis a Nossa Senhora e não A esqueceram. Em 1678 Ela foi eleita Padroeira de todo o Grão Ducado de Luxemburgo, sendo introduzidas cópias da imagem em quase todas as igrejas do país.

14- Nossa Senhora consola almas no Purgatório
"Refere São Pedro Damião [Doutor da Igreja falecido em 1072] que certa mulher, chamada Marózia, apareceu depois de morta a uma sua comadre, e lhe disse que no dia da Assunção de Maria havia sido libertada do purgatório. Que, juntamente com ela, saíra um tão considerável número de almas, que excediam o da população de Roma".

VIRGEM MARIA,
CONSOLADORA DOS AFLITOS,
ORAI POR NÓS!

FONTES:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Forcalhos
http://www.catolicismo.com.br/materia/materia.cfm?IDmat=3F09182A-CFC5-7EA0-182BDB4123207A69&mes=Abril2011
http://www.paginaoriente.com/titulos/nsconsolacao2101.htm
http://pt.scribd.com/doc/57873256/A-Sagrada-Correia-de-Nossa-Senhora-da-Consolacao

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