quinta-feira, 4 de julho de 2013

Pietà




Pietá, Baciccio, Apoteose da Ordem de São Francisco, G.N.Arte Antica, Roma, 1667

Giovanni Bellini, Pietá, 1505

Pietá, 1505, óleo sobre madeira, 65 x 90 cm, Gallerie dell'Accademia, Veneza

reinterpretação para a obra Pietá.

PAUL VAN DONGEN, DESTAQUE EM MUSEU NA HOLANDA
Gustave Mureau - 1854
2. • Robert Hupka obteve autorização para fotografar a Pietà, durante toda uma noite... Fez centenas de fotografias de todos os ângulos, de todas as maneiras possíveis, subiu a andaimes... 
3. A exposição das fotos teve lugar na Capela do Bispo,em ambiente íntimo, na semi penumbra, com músicade cânticos gregorianos em fundo. Num silêncioabsoluto. As fotografias, todas a preto e branco, oenvolvimento numa semi obscuridade, convidavam auma oração profunda... 
4. Quando interrogaram Robert Hupka sobre a contemplação da Pietà, ele respondeu: Encontrei-me, pela primeira vez na minha vida, com a verdadeira grandeza.» 
5. Miguel Ângelo (com apenas 23 anos de idade) ficou tão apaixonado por esta sua primeira grande obra de escultura, que deixou gravado o seu próprio nome na faixa que atravessa o seio da Virgem Maria, o que não acontece em nenhuma outra obra sua. Alguém definiu maravilhosa obra como «A pedra que é uma ternura.» 
6. Ao perguntarem a Miguel Ângelo porque é que tinha esculpido o rosto da Mãe tão jovem como o do Filho respondeu: «As pessoas apaixonadas por Deus nunca envelhecem!» 

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Consagração ao Imaculado Coração de Maria

Consagração ao Imaculado Coração de Maria 
ELABORADA PELO PAPA JOÃO PAULO II

Sede Bendita acima de todas as criaturas./ Vós, serva do Senhor, que mais plenamente obedeceis / a este divino apelo! /
Sede louvada, / vós que estais inteiramente unida / a consagração redentora do vosso Filho! / Mãe da Igreja / iluminai o povo de Deus nos caminhos da fé, / da esperança / e da caridade! 
Ajudai-nos a viver, com toda a verdade, / da consagração de Cristo pela inteira família humana, / no mundo contemporâneo./
Confiando-vos , ó Mãe, o mundo, / todos os homens e todos os povos, / nós vos confiamos também / a própria consagração em favor do mundo, depositando-a no vosso Coração materno: / Ó CORAÇÃO IMACULADO! / Ajudai-nos a vencer a ameaça do mal! / que tão facilmente se enraiza / nos corações dos homens de hoje / e que, nos seus efeitos incomensuráveis, / pesa já sobre a nossa época / e parece fechar os caminhos futuros.

Da fome e da guerra, / livrai-nos! / Da guerra nuclear, / de uma auto destruição e de toda a espécie de guerra, / livrai-nos! / Do ódio e do aviltamento da dignidade dos filhos de Deus, / livrai-nos! / Da facilidade de calcar aos pés os mandamentos de Deus, / livrai-nos! / Dos pecados contra o Espírito Santo, livrai-nos, livrai-nos! / Acolhei ó Mãe de Deus, / este clamor carregado do sofrimento de todos os homens, / carregado do sofrimento de sociedades inteiras! / Que se revele, uma vez mais, / na história do mundo, / a força infinita do Amor Misericordioso! / que ele detenha o mal! / Que ele transforme as consciências! / Que se manifeste para todos, / no vosso Coração Imaculado, / a luz da esperança. / Amém! 

OFÍCIO DE NOSSA SENHORA

Santíssimo Nome de Maria - 12 setembro

Santíssimo Nome de Maria

Comemoração litúrgica - 12 de setembro. 


Também nesta data: São Guido Anderecht, São Selésio, Santa Vitória Fornari 

Uns dias depois do Natal é celebrada a festa do Santíssimo Nome de Jesus. 

Concordantemente, a Natividade de Nossa Senhora é seguida de um dia em que é glorificado o seu santo Nome. Oito dias depois do Nascimento da Santíssima Virgem, em obediência à praxe dos Judeus, seus santos pais, deram o nome de Maria à sua Filhinha. A Liturgia estabeleceu a festa do Santíssimo Nome de Maria no decurso da oitava de sua Natividade. A Espanha foi a primeira nação, que, tendo para isso a aprovação de Roma, em 1513 introduziu a festa, que depois por Inocêncio XI teve sua extensão à toda a IgreJa, em ação de graças pela brilhante vitória por João Sobieski, rei da Polônia< alcançada sobre os  turcos, que tinham chegado a assediar Viena, capital da Áustria.

Nomes são símbolos, que na esfera do pensamento, do sentido, da vontade e das paixões se ligam ao esplendor ou à treva, à alegria ou à amargura. Que significa para nós o Nome de "Maria?".

1. Luz e esplendor, o nascer do sol Para nosso mundo interior. É o raio de toda a virtude da humanidade, da obediência, do recolhimento, da conformidade com a vontade de Deus e, princiPalmente, da pureza intacta e ilibada, reflexo este que se manifesta na virgindade real e corporizada em Maria. Seu nome, qual um farol luminoso, apareceu no meio de um mundo todo materializado e impuro. Em nossa natureza decaída, surgem múltiplos e desordenados desejos; o homem se vê emaranhado em tentações que empolgam seus sentidos, aliciando-os com miragens prometedoras; difícil lhe é depois acusar-se no confessionário das suas quedas vergonhosas. Quanto mais amor dedicamos à Santíssima Virgem, cujo nome, por si é um raio de puríssima luz, tanto mais se acentua a nossa aversão aos pecados da impureza. 

A Sagrada Escritura enaltece o poder da Mãe de Deus sobre os inimigos da nossa salvação e pergunta: "Quem é esta que vai caminhando como a aurora quando se levanta, formosa como a lua, brilhante como o sol, terrível como um exército formado em batalha?" (At, 6-8). Maria aufere este poder: 1. Da beleza de sua alma< a que nada pode resistir, Reverenciamo-la para que nos livre do mal. 2. Do poder que ligou à sua intercessão. Ela é a padroeira, a Mãe dos filhos de Deus. 

2. O nome "Maria" diz amargura. À Mãe do Crucificado, por ter sua alma pregada na cruz, cabe muito bem o nome de "Amarga". A lembrança do mar amargoso dos seus sofrimentos faz-nos estremecer em sentimentos compassivos. Ó Maria, mar de dor e amargura, recebei a nossa gratidão; muito sofrestes e suportastes, porque grande foi o vosso amor àqueles cuja mãe quisestes ser. Embora vosso nome nos faça lembrar deste mar de amargura, cheio se nos afigura ele de doçura. Doçura é para nós, no meio das atrocidades amargas da vida. 

3. Maria é nome de quem é Senhora, Rainha. Na passagem dos israelitas pelo Mar Vermelho, que em suas ondas revoltosas sepultou o exército dos egípcios, Maria, Irmã de Moisés, à frente das mulheres hebréias entoou um canto de vitória, acompanhado de toques de adufes e coros em uníssono. ERa ela a preconizadora da Santíssima Virgem, vencedora do pecado; símbolo daquela poderosa, à qual Deus Menino se fez súdito. Maria, a Mãe de Jesus, Senhora que é de todas as gerações, nós a louvamos, nós a bendizemos; à sua proteção nos confiamos, a ela nos dirigimos, a Maria NOssa Rainha, Nossa Senhora. 


REFLEXÕES

"Para os que foram agraciados em ler a Bíblia no seu original, perceberam que o nome MARIA, está na primeira página. Para ser mais preciso: No Livro do Gênesis, capítulo primeiro, versículo dez. Nós, os crentes, sabemos que nada acontece por acaso. Eram os latinos pagãos, que pensavam que: “O acaso pode mais que a razão” - “Fors plus quam ratio potest”. A distinção consiste em que naquilo que eles julgavam “acaso” nós vemos o Dedo de Deus. Jesus, pelos evangelistas Mateus (V, 18) e Lucas (XVI, 17) nos diz que antes que passem o céu e a terra, não será omitido um trema, ou pontinho da Lei, sem que tudo seja realizado. Maria, evidentemente, não é um trema, menos ainda um pontinho, é um Nome, sobre o qual foram escritos uma infinidade de livros. O nome Maria, continuará sendo um “sacramentum”, um mistério indecifrável. Porém, o nosso “saber”, o nosso orgulho, não pode ser sobrepujado e assim apelamos para duas SUPOSIÇÕES, uma delas significando Senhora e a outra Amada de Deus. Duas definições espetaculares, não fora Maria a Mãe de Deus! A Mãe dos vivificados, por Jesus Vivificador! 

Por mais que se louve, por mais que se pretenda bendizer o Santíssimo Nome de Maria, estaremos sempre aquém da real magnitude de MARIA, por sermos limitados e finitos. Não há, na redondeza da terra, com quem, menos ainda com que, comparar a grandeza incomensurável de Maria. Pois Maria, não tem similar; MARIA é singularíssima. Maria é Mãe do Criador, Mãe do Incriado; como definir, como explicar? Brademos alto e bom som: Maria é a Mãe de Deus e nossa. É dar crédito e cair de joelhos." (Carlos Mariano, Livro Oriente - 1998)

"Os espíritos malignos tremem ante a Rainha dos Céus, e fogem como se corre do fogo, ao ouvir seu santo Nome. Causa-lhes pavor o santo e terrível Nome de Maria, que para o cristão é um extremo amável e constantemente celebrado. Não podem os demônios comparecer nem poder por em jogo suas artimanhas onde vêem resplandecer o nome de Maria. Como trovão que ressoa no céu, assim caem derrubados ao ouvirem o nome de Santa Maria. E quanto mais amiúde se profere este nome, e mais fervorosamente se invoca, mais céleres e para mais longe escapam." (Tomás de Kempis) 

N S de Natividade - Natividade de Nossa Senhora- 08 setembro

O nascimento de Nossa Senhora ou a Natividade de Maria é uma festa litúrgica das Igrejas Católica e Anglicana, celebrada no dia 8 de setembro, nove meses após a sua Imaculada Conceição, celebrada em 8 de dezembro. 

Também é celebrada pelos cristãos sírios em 8 de Setembro e pelos cristãos coptas em 1 Bashans (equivale a 9 de Maio).

 Na Igreja Ortodoxa, a Festa de Theotokos, é uma das doze grandes festas do ano litúrgico. Para aquelas igrejas que seguem o calendário juliano, acontece em 8 de Setembro; para as do calendário gregoriano, em 21 de setembro.

Esta festa tem sua origem em Jerusalém. Começou a ser celebrada no século V como festa da Basílica Sanctae Mariae ubi nata est, atualmente cohecida como Basílica de Santa Ana. 

No século VII, já era celebrada pelas igrejas bizantinas e em Roma, como festa do nascimento da Bem-Aventurada Virgem Maria. 

A festa foi incluída no calendário tridentino em 8 de Setembro e permanece, até hoje, nesta data.

De acordo com a tradição, Maria nasceu de pais já velhos e estéreis, chamados Joaquim e Ana, como resposta às suas preces. 

Nossa Senhora das ROSAS - 04 janeiro



Nossa Senhora das Rosas


Comemoração litúrgica: 04 de janeiro. 



Também nesta data: Santa Ângela de Foligno, São Caio e São Hermes 

A Rosa simboliza há muito tempo grande mistério. Na catacumba de São Calixto (Século III) os cristãos pintavam rosas como sinal do paraíso. São Cipriano de Cartago escreve que é o sinal do martírio.

No século V a rosa já era sinal metafórico da Virgem Maria. Edulio Caelio foi o primeiro a chamar a Maria “rosa entre espinhos”. Quatro séculos depois o monge Teófanes Graptosusa faz a mesma comparação referindo-se à pureza de Maria e a fragrância de sua graça. Para Tertuliano e Santo Ambrósio a raiz representa a genealogia de Davi; o broto é Maria e a flor, rosa, é Cristo. 

A veneração da Rosa Mística remonta aos primeiros séculos do cristianismo. No hino “Akathistos Paraclisis” das igrejas do Oriente, é como uma espécie de Rosário cantado a invocação: “Maria, Tu, Rosa Mística, da qual saiu Cristo como milagroso perfume.” Podemos ver também como nas Ladainhas Lauretanas (1587), em honra à Santíssima Virgem, que trazem o título de Maria Rosa Mística.


A partir do século V que a rosa passou a simbolizar Maria Santíssima. As gravuras e ícones marianos orientais representam a Mãe Imaculada com o Filho nos braços e uma rosa na mão. O ocidente deu outras expressões a essa iconografia Mariana. Sob título de "Madona da Rosa" ou "Madona das Rosas", foram executadas diversas obras especialmente para adornar diversos Santuários no mundo.

A devoção à Nossa Senhora "das Rosas" teve início no século XV e está ligada a dois fatos extraordinários, ocorridos na região da Brescia, Itália. 

Era noite de 3 para 4 de janeiro de 1417, quando dois mercadores romanos dirigiram-se à localidade de Brescia, rumo à Bérgamo (Itália), quando acabaram se perdendo em um bosque dum vilarejo chamado Albano. Estavam a oito quilômetros do destino, mas perdidos na selva, quando foram duramente castigados pelo frio e pela fome, já que o local estava coberto pela neve. Neste momento pediram fervorosamente auxílio ao Senhor, invocando a ajuda e intercessão da Virgem Maria, fazendo o firme propósito de erguerem uma capela em sua honra, caso os libertasse daquela situação desesperadora. Foi quando subitamente veio do céu um raio de luz rompendo a escuridão, onde um grande feixe luminoso indicou o caminho até a entrada da cidade.
Com ânimo renovado, sentiram grande júbilo diante do maravilhoso milagre.

Ao aproximarem-se da basílica de Santa Maria Maggiore, quando ainda rezavam agradecendo a Deus, sucedeu-lhes um segundo milagre. A Virgem Imaculada apareceu num trono de nuvens, rodeada de rosas. Tinha no colo o Menino Jesus, que também trazia na mão um pequeno maço de rosas. Era um espetáculo do paraíso realizando-se diante dos seus olhos.

N S Mãe Rainha - Nossa Senhora de Schoenstatt - Maria Três Vezes Admirável - 22 de agosto


Nossa Senhora Rainha 
Nossa Senhora de Schoenstatt 
Maria Três Vezes Admirável
Comemoração litúrgica - 22 de agosto. 
Também nesta data: Santos Vicente de Paulo, Benício, Fabriciano e André Fiésole

Nossa Senhora, verdadeira Mãe de Jesus Cristo, Rei do Universo, é invocada hoje com o título de Rainha do Céu e da Terra. Antigamente a festa da realeza de Nossa Senhora era celebrada no dia 31 de maio.

A liturgia sagrada já invoca a Mãe de Deus com os títulos de Rainha dos Anjos, dos Patriarcas, dos Profetas, dos Apóstolos, dos Mártires, dos Confessores, das Virgens, de todos os Santos, Rainha Imaculada, Rainha do Santíssimo Rosário, Rainha da Paz e Rainha Assunta ao Céu.

Este título de Rainha exprime então o pensamento de a Santíssima Virgem se avantajar a todas as ordens de santidade e de virtude, Rainha dos meios que levam a Jesus Cristo, e de que, sendo Rainha assunta ao Céu, já era sobre a terra, isto é, Rainha reconhecida pela terra e pelo céu como sendo a criatura mais perfeita e mais avantajada em toda a santidade e semelhança de Deus Criador!

Mas, quando falamos no título da Realeza de Maria Santíssima, trata-se da Realeza que Lhe cabe por direito como Soberana, deduzida das suas relações com Jesus Cristo, Rei por direito de tudo o criado, visível e invisível, no céu e na terra.

Efetivamente as prerrogativas de Jesus Cristo tem todas os seus reflexos na Santíssima Virgem, Sua Mãe admirável: Assim Jesus Cristo é o Autor da graça, e Sua Mãe é a dispenseira e intercessora de todas as graças; Jesus Cristo está unido à Santíssima Virgem pelas suas relações de Filho e nós, corpo místico de Jesus Cristo, estamos também unidos a Sua Mãe pelas relações que Ela tem conosco como Mãe dos homens. E assim, pelo reflexo da Realeza de Jesus Cristo, seu filho, Ela é Rainha do céu e da terra, dos Anjos e dos homens, das famílias e dos corações, dos justos e dos pecadores que, na Sua Misericórdia real, encontram perdão e refúgio.

Oh! Se os homens aceitassem, de verdade prática, a Realeza da Santíssima virgem, em todas as nações, em todos os Lares e realmente pelo seu governo maternal regulassem os interesses deste mundo material, buscando primeiro que tudo o Reino de Deus, o Reino de Maria Santíssima, obedecendo aos seus ditames e conselhos Reais, como depressa se mudaria a face da terra!

Todas as heresias foram, em todos os tempos, vencidas pelo cetro da Santíssima Mãe de Deus. Nesses nossos tempos, tão conturbados pelas sumas das heresias, os homens debatem-se numa pavorosa luta em que vemos e apalpamos, da maneira mais trágica, serem insuficientes os meios humanos para restabelecer a paz na sociedade humana! De resto, demasiado puderam os homens a sua confiança nos sistemas sociais, nos meios do progresso científico, no poder das armas de destruição, no terrorismo, e tudo isso só serviu para o mundo assistir agora desorientado à maldição profetizada aos homens que põem a sua confiança nos homens, afastando-se de Deus e da ordem sobrenatural da graça!

Maria Santíssima, Rainha do Céu e da terra, foi sempre a vencedora de todas as batalhas de Deus: Voltem-se os governantes do mundo para Ela e o Seu cetro fará triunfar a causa do bem, com o triunfo da Igreja e do Reino de Deus!

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia - 07 de outubro.

História do surgimento da devoção a Nossa Senhora do Rosário de Pompéia
Comemoração litúrgica: 07 de outubro. 
Também nesta data: N S do Rosário; Santos: Helano, Mateus de Mântua ,e Osita"; ~

O título Nossa Senhora de Pompéia não é um novo título, mas sim uma forma como se venera Nossa Senhora do Rosário na cidade italiana de Pompéia. É a mesma Nossa Senhora do Rosário só que reavivada a devoção na cidade de Pompéia.

No ano de 79 ocorreu a famosa erupção do Vulcão Vesúvio, que sepultou a cidade pagã de Pompéia (Sul da Itália). Ali a aristocracia romana gostava de passar o tempo com entretenimentos e foi surpreendida pela súbita destruição.
No início do Século IX instalaram-se nas proximidades famílias de campesinos que erigiram uma humilde capela. Em 1872 chegou o advogado Bartolo Longo (beatificado em 26 de outubro de 1980), que trabalhava para a Condessa de Fusco, dona dessas terras. Logo descobriu que, depois da morte do sacerdote, já não haviam missas na capela e poucos seguiam firmes na fé. 

Uma noite, o advogado Bartolo Longo viu em sonhos a um amigo morto anos atrás, que lhe disse: “Salva a esta gente Bartolo! Propaga o Rosário. Estimula-os para que o rezem. Maria prometeu a salvação para aqueles que fizerem”. Assim, Longo trouxe de Nápoles muitos Rosários para distribuir e encorajou também a vários vizinhos que o ajudassem a reformar a capela. A população começou a rezar o Rosário, cada vez em maior número.

Em 1878, Longo obteve de um convento de Nápoles um quadro de Nossa Senhora entregando o Santo Rosário a São Domingos e Santa Rosa de Lima. Estava deteriorado mas um pintor o restaurou. Este mudou a figura de Santa Rosa pela de Santa Catarina de Siena. Posta sobre o altar do Templo, ainda que inacabada, a Virgem Santíssima começou a operar milagres.

Nossa Senhora das Neves


Comemoração litúrgica - 05 de agosto.

No século IV vivia em Roma um ilustre descendente de nobre família romana, o qual, não possuindo herdeiros, resolveu em combinação com a esposa consagrar sua imensa fortuna à glória de Deus. Estava pensando seriamente no assunto, quando a Rainha do Céu, com o Menino Jesus no colo, apareceu-lhe em sonhos e disse-lhe: - "Edificar-me-eis uma basílica na colina de Roma que amanhã aparecerá coberta de neve".

Era noite de 4 para 5 de agosto, época de maior calor na Itália, mas no dia seguinte, devido a um estupendo milagre, o monte Esquilino estava coberto de neve. A população da cidade acudiu ao lugar do prodígio e até mesmo o Papa Libério, acompanhado de todo o clero, para lá se dirigiu.

Logo depois de iniciada a construção, a basílica foi denominada de Nossa Senhora das Neves, devido ao fenômeno climático. Este templo, no entanto, é conhecido universalmente pelo nome de Santa Maria Maior por ser a mais importante entre todas as Igrejas de Roma dedicadas à Virgem Santíssima. 
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NOSSA SENHORA DAS NEVES - LENDA, APARIÇÃO, GRAÇAS ALCANÇADAS

Nossa Senhora das Neves é também conhecida como Santa Maria Maior.
O título de Nossa Senhora das Neves é devido a uma antiga lenda segundo a qual um casal romano, que pedia à Virgem Maria luzes para saber como empregar a sua fortuna, recebeu em sonhos a mensagem de que Santa Maria desejava que lhe fosse dedicado um templo precisamente no lugar do monte Esquilino que aparecesse coberto de neve.

Isto aconteceu na noite de 4 para 5 de agosto, em pleno verão: no dia seguinte, o terreno onde hoje se ergue a Basílica de Santa Maria Maior amanheceu inteiramente nevado.

Muita gente já ouviu falar na devoção de Nossa Senhora das Neves, inclusive o dia dedicado a ELA no calendário litúrgico de nossa Igreja Católica, é cinco de agosto.
No ano de 363 vivia em Roma um ilustre descendente de nobre família romana, o qual, não possuindo herdeiros, resolveu, em combinação com a esposa, consagrar sua imensa fortuna à glória de DEUS e em honra a Santíssima virgem MARIA.

Na noite de 4 para 5 de agosto estava pensando seriamente no assunto, quando a Rainha do Céu apareceu-lhe em sonhos e disse-lhe:

- "Edificar-me-eis uma basílica na colina de Roma que amanhã aparecerá coberta de neve".

Ora, nos dias 4 e 5 de agosto, é a época de maior calor na Itália. Mas no dia seguinte, devido a um estupendo milagre, o monte Esquilino estava coberto de neve.

A população da cidade acudiu ao lugar do prodígio e até mesmo o Papa Libério que recebeu a mesma revelação também em sonho, acompanhado de todo o clero, para lá se dirigiu.

Logo depois de iniciada a construção, a basílica foi denominada de Nossa Senhora das Neves, devido ao fenômeno climático.

Este templo, no entanto, é conhecido universalmente pelo nome de Santa Maria Maior (Basilica di Santa Maria Maggiore) por ser a mais importante entre todas as Igrejas de Roma dedicadas à Virgem Santíssima.

É a primeira Igreja dedicada a Virgem Maria no Ocidente, e uma das mais belas e adornadas de toda a cidade.

N S Navegantes

Nossa Senhora dos Navegantes
Comem. litúrgica - 02 de fevereiro .
Também nesta data: São Feliciano de Roma, Santas Catarina de Ricci e Joana de Lestonnac.

Outros Títulos na mesma data:
N. S. das Candeias (da Luz ou Candelária) - Festa da Purificação de Nossa Senhora

Consta que o início da devoção à Nossa Senhora dos Navegantes originou-se na Idade Média por ocasião das Cruzadas, quando os cristãos invocavam a proteção de Maria Santíssima. Sob o título de "Estrela do Mar", rogavam sua proteção os cruzados que faziam a travessia pelo Mar Mediterrâneo em direção à Palestina. É a padroeira não só dos navegantes, mas também de todos os viajantes. Tal tradição foi mantida entre os marítimos e foi difundida pelos navegadores portugueses e espanhóis, disseminando-se entre os pescadores litorâneos principalmente nas terras colonizadas pela Espanha e Portugal. As conseqüências foram a multiplicação de capelas, igrejas e santuários nas regiões pesqueiras, particularmente no Sul do Brasil, onde a concentração de cidades que a veneram como padroeira é significativamente expressiva.

Nas cidades de Balneário Arroio do Silva, Laguna, Balneário Barra do Sul, Ouro, Mondaí, Bombinhas e Navegantes, a devoção à Senhora dos Navegantes é tão expressiva que, por decreto, foram instituídos feriados nestes municípios catarinenses.
Destacando-se a cidade de Navegantes que, primitivamente, pertencia à Itajaí, então habitada por índios carijós. A demarcação de uma sesmaria na praia de Itajaí deu-se por ordem do Conde Resende, Vice-Rei. Foi em 1795 que José Ferreira de Mendonça efetuou a demarcação da Real Fazenda. A comunidade de Navegantes, canonicamente, pertencia à Paróquia do Santíssimo Sacramento de Itajaí. Em 23 de janeiro de 1896 a "Camara Episcopal de Corytiba" concedia "licença para que no lado esquerdo do Rio grande de Itajahy se possa erigir uma capela sob a invocação de Nª Sª dos Navegantes, de S. Sebastião e de S. Amaro". O Padre Antônio Eising, então Vigário da Paróquia de Itajaí foi quem fez a solicitação. Recebendo a promulgação oficial, iniciou a construção da Capela, que ficou pronta em 1907 sendo sua inauguração comemorada com três dias de festas: 7, 8 e 9 de setembro daquele ano. Navegantes só foi elevado à categoria de município em 30 de maio de 1962 e, consequentemente a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes foi elevada a Paróquia. Por ocasião dos festejos comemorativos aos 25 anos da Paróquia criada, a 19 de julho de 1987, o então Bispo Auxiliar (hoje Arcebispo Metropolitano) da Arquidiocese de Florianópolis, Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger, fez a dedicação do Altar e da igreja Matriz. Em 1996, por Decreto da Cúria Metropolitana, a igreja Matriz foi elevada a Santuário Arquidiocesano, sob a invocação de Santuário de Nossa Senhora dos Navegantes.

Nossa Senhora das MERCÊS - 23 setembro

Comemoração litúrgica - 23 de setembro.
Também nesta data: Santa Tecla de Icônio e São Lino, Papa , Santa Helena de Bolonha e e São Pio Pietrelcina


Como surgiu a devoção a Nossa Senhora das Mercês?

Que quer dizer“Mercês”?
“Mercês” é uma palavra antiga que quer dizer “à disposição” … E porque será que ela tem esse título?

A escravidão não agrada a Nossa Senhora, ninguém nasceu para ser escravo. Conheça essa linda história…

Estamos em 1218… Em meio a uma tempestade, surgem enormes navios. Nos mastros, as bandeiras dos mouros sarracenos. Mouros era como os europeus chamavam quem não tinha nascido no continente Europeu, principalmente os vindos da ásia.

Piores que os piratas, os sarracenos desse navio viviam do tráfico escravo de cristãos e de saquear as cidades. Vindos pelo mar ou a cavalo, eram muito bons de briga e ameaçavam destruir toda a Europa Cristã. Surgiram, então, as Cruzadas ou guerras santas… Infelizmente, não foram tão santas assim, por causa dos que foram para os campos de batalha com a mesma intenção dos inimigos: diziam-se cristãos, mas matavam sem piedade e só queriam uma oportunidade para roubar jóias e ouro. Que vergonha!

Mas, também houveram homens de valor, bons cristãos que foram lutar com boa intenção de defender as próprias famílias e poder continuar sendo cristãos,pois onde os muçulmanos tomavam um povoado, obrigavam com violência todo o povo a abandonar a própria religião.

É aqui que aparece o “mocinho” desta história…

Pedro Nolasco
Pedro tinha 15 anos e pôs-se a seguir, como escudeiro, o cavaleiro Simão de Montfort na cruzada contra os Ablugenses. O rei de Aragão, onde hoje é a Espanha, chamado Pedro II morreu nessa batalha. E veja só quem é que ficou sendo o rei: O príncipe Tiago, que só tinha 6 anos.

Lá no campo de batalha, o rei Pedro II, antes de morrer, conheceu bem o escudeiro Pedro Nolasco e gostou muito do jeito dele. Por isto, ou talvez por saber que ele vinha de uma nobre família muito cristã, deixou o nosso Pedro como mestre e tutor do filho, o principezinho. Como Pedro mesmo era muito jovem e era a época em que surgiu a devoção à Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, nos campos de Batalha, Pedro pensou:

“Vou colocar esta criança nas mãos de Nossa Senhora, para que ela me auxilie. Eu não vou saber educar um menino para ser rei. Maria sabe, pois educou Jesus, que é o Rei dos Reis”.

Nossa Senhora aparece a Pedro
O tempo não parou, e Pedro foi vivendo sua vidinha lá no castelo. Ele já tinha29 anos, quando estava rezando o terço, bem sossegado e lhe apareceu, nada mais, nada menos, que a própria Nossa Senhora. Era madrugada do dia 2 deagosto de 1218. Ela lhe disse:

Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças - 31 de maio.

Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças

Comemoração litúrgica - 31 de maio. 

Também nesta data: Santos Câncio, Pascásio e Petronila de Roma

Conta hoje vinte e um séculos a História Mariana. E ao lançarmos um olhar retrospectivo sobre este grande lapso de tempo, vemos em grandiosos quadros como a história dos povos gravita em torno da profecia da humilde Virgem.

Calvário, Efeso, Rosário, Lepanto, Pio VII, Aparecida, Dogma da Imaculada, Guadalupe, Lourdes, Fátima, e tantos outros títulos que lembram um passado de fatos e vitórias das quais depende a sorte da humanidade inteira.

Mas os triunfos da humilde Virgem não terminaram. Enquanto houver gerações sobre a terra, de continente a continente, de país a país, de cidade a cidade, de povoação a povoação, pelo futuro além, ressoarão os hinos da vitória da Grande Mãe de Deus.

Ainda chegam até nós os hinos de júbilo do magno dia 08 de dezembro de 1854 e da solene definição dogmática da Assunção e Mediação Universal da Virgem Senhora!

A doutrina de Mediação universal de Maria Santíssima compreende duas partes: A Co-redenção ou a associação da Virgem Senhora à Redenção do gênero humano, e a mediação ou intercessão necessária para obtermos qualquer graça de Deus.

Que a Virgem Senhora tenha sido associada à Redenção do gênero humano, não cabe a menor dúvida. O padre José Bover, S. J. (membro da então comissão pontifícia de estudos preparatórios para a dogmatização) alega para provar esta verdade, inúmeros testemunhos dos Santos Padres, doutores, pontífices, bispos, teólogos, exegetas e da sagração da liturgia. Eis o que diz no seu livro “A Mediação Universal de Maria”:

N S das Graças = N. S. da Medalha Milagrosa - 27 novembro

Maria concebida sem pecado

Um dos mais valiosos presentes da Santíssima Virgem para a humanidade, foi dado no dia 27 de novembro de 1830, por meio de Santa Catarina Labouré, humilde freira da Congregação das Filhas da Caridade. Isto foi na Rua De Lubac, no centro de Paris, na Capela da Medalha Milagrosa.

Nesse dia, segundo relata a Vidente, Nossa Senhora apareceu-lhe mostrando nos dedos anéis incrustados de belíssimas pedras preciosas, “lançando raios para todos os lados, cada qual mais belo que o outro”.

Em seguida, formou-se em torno da Virgem uma moldura ovalada no alto da qual estavam escritas em letras de ouro as seguintes palavras, a bela jaculatória:

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”.
Esta foi uma prova do céu de que Nossa Senhora é Imaculada, concebida sem pecado original; vinte e quatro anos depois o Papa Pio IX proclamava solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Maria no dia 8 de dezembro de 1854; e quatro anos após Nossa Senhora aparece em Lourdes e diz a Santa Bernadete: “Eu Sou a Imaculada Conceição”. Quantas provas de sua Imaculada Conceição!
A Virgem apareceu sobre um Globo, a Terra, pisando a cabeça da Serpente e segurando nas mãos um globo menor, oferecendo-o a Deus, num gesto de súplica. E diz a Santa Catarina: “Este globo representa o mundo inteiro e cada pessoa em particular”. De repente, o globo desapareceu e suas mãos se estenderam suavemente, derramando sobre o globo brilhantes raios de luz. E Santa Catarina ouviu uma voz que lhe dizia:

“Fazei cunhar uma medalha conforme este modelo. Todos os que a usarem, trazendo-a ao pescoço, receberão grandes graças. Estas serão abundantes para aqueles que a usarem com confiança.” Em 1832, uma violenta epidemia de cólera assolou a cidade de Paris. Foram, então, cunhados os primeiros exemplares da medalha, logo distribuídos aos doentes. À vista das graças extraordinárias e numerosas obtidas por meio dessa medalha, o povo p´-passou a chamá-la de Medalha Milagrosa. Em pouco tempo, essa devoção difundiu-se pelo mundo inteiro, e foi enriquecida com a composição de uma Novena.
Nossa Senhora foi a única criatura que nunca ofendeu a Deus, por isso o Anjo a chama de “cheia de Graça”; assim, ela encanta o coração de Deus e Este lhe atende todas as súplicas como nos mostra as Bodas de Caná da Galiléia.

Nossa Senhora de Lourdes - 11 fevereiro



Nossa Senhora de Lourdes
Comemoração litúrgica - 11 de fevereiro. 

Também nesta data: Santos Pascoal I e Lúcio

Lourdes é uma cidade situada no Sudeste da França, pertencente à diocese de Tarbes; dos santuários marianos, um dos mais freqüentados.
Segundo as declarações de Bernadete Soubirous, menina de 14 anos, filha de pobre moleiro do lugar, teve ela na gruta de Massabielle 18 aparições de Nossa Senhora, das quais a primeira foi em 11 de fevereiro de 1858 e a última em 16 de julho do mesmo ano. Na terceira aparição, em 16 de fevereiro, Maria Santíssima ordenou-lhe que, durante uma quinzena, viesse à gruta diariamente; em 25 do mesmo mês recebeu a ordem de beber água e de se lavar na fonte, que não existia, mas que imediatamente brotou, a princípio muito fraca, avolumando-se continuamente, até fornecer, como hoje fornece: 122.000 litros por dia. 
Em repetidas aparições a Santíssima Virgem insistiu na necessidade de penitência e da oração pelos pecadores. Manifestou seu desejo de no lugar ver erguida uma igreja, a qual fosse visitada por procissões dos fiéis católicos. Em 25 de março, perguntada por Bernadete, quem era, a dama de aparência sobrenatural respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição". A fama das aparições, das curas, de todo extraordinárias, verificadas na gruta, os favores obtidos por meio de orações dirigidas a Maria Santíssima encheu toda a França e se estendeu aos países vizinhos.

O Bispo de Tarbes, em 28 de julho de 1858, nomeou uma Comissão que, durante 3 anos, examinou minuciosamente todos os fenômenos observados na gruta de Massabielle. Esta mesma comissão sujeitou Bernadete a rigorosas interrogações; estudou escrupulosamente todos os casos que havia de curas maravilhosas, de que se dizia, terem se dado em Lourdes. Os próprios médicos dos doentes favorecidos eram convidados para fazer as suas observações profissionais e se externar a respeito do restabelecimento, dito miraculoso pelos clientes. 


No seu relatório, publicado em janeiro de 1882 Monsenhor Laurence, Bispo de Tarbes, reconheceu o caráter sobrenatural das aparições e autorizou o culto público da SS. Virgem na gruta de Massabielle. Aos 04 de abril de 1864 foi colocada na gruta uma estátua da Imaculada Conceição e em 02 de julho de 1876 sagrou-se a igreja construída no lugar indicado por Nossa Senhora. À mesma igreja o Papa Pio IX concedeu o título de Basílica, a qual enriqueceu muitos privilégios.
Mais tarde, em 1886, começaram as obras da grandiosa Igreja do Rosário, que apresenta uma vasta rotunda com cúpula de 15 capelas. Cinco anos se trabalhou na construção deste santuário que, em 1910, foi sagrado e inaugurado.
Em 1891 foi estabelecida e autorizada a festa da Aparição da Imaculada Conceição na província eclesiástica de Auch, de que a diocese de Tarbes é sufragânea.

Em 13 de novembro de 1907 foi ela estendida à toda Igreja. Desde então começaram a afluir a Lourdes as procissões não só de todas as regiões da França, mas também da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, enfim de todos os países da Europa e de todo o mundo. Já em 1903 chegaram a Lourdes as procissões não só de todas as regiões da França, mas também da Bélgica, da Holanda, da Alemanha, enfim de todos os países da Europa e de todo o mundo.

Nossa Senhora de Guadalupe - 12 dezembro


HISTÓRIA E SÍMBOLOS PRESENTES NA ESTAMPA DE NOSSA SENHORA DE GUADALUPE

Nossa Senhora de Guadalupe é a Padroeira das Américas, no entanto sua história, devoção e compreensão são pouco divulgadas.

A novena perpétua em honra a Virgem de Guadalupe é uma tentativa de irradiar e propagar, a partir do coração de Curitiba, esta tão especial devoção que tem em tudo a nossa cultura e religiosidade.
Conheça e se aproprie desta história e simbologia.

I. HISTÓRIA
Juan Diego não pertencia a qualquer classe social do Império, mas era livre. Sabia ler e escrever. Perdera os pais muito cedo. Dedicava-se ao difícil trabalho no campo, vivia com a esposa, Maria Lúcia e com o tio, Juan Bernardino, a quem estimava como a um pai.

Os três haviam se convertido e receberam o batismo. Maria Lúcia ficou doente e faleceu em 1529. Os laços de amizade com seu tio ficaram ainda mais fortes, bem como sua fé. Ele, homem dedicado e fervoroso, transferiu para o Deus revelado por Jesus todo o respeito e devoção que aprendera em sua antiga religião. Propenso a períodos de silencio e freqüentes penitências, costumava caminhar muitas milhas, para receber instruções da doutrina.

No dia 9 de dezembro de 1531, quando se dirigia para a Igreja das Missões, ouviu uma linda música vinda da montanha. Parou para apreciar, quando ouviu uma voz por cima da montanha o chamava suavemente: Juanito, Juan Diego. Subindo em sua direção, viu uma senhora e maravilhou-se pela sua grandeza sobre humana. Seu vestido era radiante como um sol e seu rosto transparecia bondade e compaixão. Ela perguntou-lhe: Juanito, o mais humilde de meus filhos, onde vais? Juan Diego respondeu: Minha Senhora e Menina, vou a Igreja, seguir as coisas divinas. Então pediu-lhe a senhora: Eu desejo que um templo seja construído aqui, rapidamente; para que eu possa mostrar todo o meu amor, e realizar o que a minha clemência pretende, vá ao palácio do Bispo e comunica este meu grande desejo. Ele, inclinou-se diante Dela e disse: Minha Senhora, Eu estou indo cumprir Tua ordem, agora me despeço de Ti, Teu humilde servo. Apressado seguiu para a casa do bispo. Esperou muito tempo e quando foi atendido, após ouvi-lo, o Bispo mandou que voltasse outro dia, para relatar melhor a história.

Carta Apostólica do Papa que instituiu os Mistérios Luminosos



CARTA APOSTÓLICA
ROSARIUM VIRGINIS MARIAE
AO EPISCOPADO
AO CLERO E AOS FIÉIS
SOBRE O ROSÁRIO
DO SUMO PONTÍFICE
JOÃO PAULO II

N S das Dores - 15 setembro - As 7 dores de N Senhora

Nossa Senhora das Dores

Comemoração litúrgica - 15 de setembro. 
Também nesta data: Santa Catarina de Gênova e São Nicomedes. 

Nossa Senhora das Dores (também chamada 
  1. Nossa Senhora da Piedade, 
  2. Nossa Senhora da Soledade, 
  3. Nossa Senhora das Angústias, 
  4. Nossa Senhora das Lágrimas, 
  5. Nossa Senhora das Sete Dores, 
  6. Nossa Senhora do Calvário ou ainda 
  7. Nossa Senhora do Pranto, e invocada em latim como 
  8. Beata Maria Virgo Perdolens, ou 
  9. Mater Dolorosa) é um dos plúrices títulos pelos quais a Igreja Católica venera a Virgem Maria, sendo sob essa designação particularmente cultuada em Portugal.
Nossa Senhora das Dores, nos aponta para uma Nova Vida



Celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus

“Quero ficar junto à cruz, velar contigo a Jesus e o teu pranto enxugar!”

Assim, a Igreja reza a Maria neste dia, pois celebramos sua compaixão, piedade; suas sete dores cujo ponto mais alto se deu no momento da crucificação de Jesus. Esta devoção deve-se muito à missão dos Servitas – religiosos da Companhia de Maria Dolorosa – e sua entrada na Liturgia aconteceu pelo Papa Bento XIII.


A devoção a Nossa Senhora das Dores possui fundamentos bíblicos, pois é na Palavra de Deus que encontramos as sete dores de Maria: o velho Simeão, que profetiza a lança que transpassaria (de dor) o seu Coração Imaculado; a fuga para o Egito; a perda do Menino Jesus; a Paixão do Senhor; crucificação , morte e sepultura de Jesus Cristo.

Nós, como Igreja, não recordamos as dores de Nossa Senhora somente pelo sofrimento em si, mas sim, porque também, pelas dores oferecidas, a Santíssima Virgem participou ativamente da Redenção de Cristo. Desta forma, Maria, imagem da Igreja, está nos apontando para uma Nova Vida, que não significa ausência de sofrimentos, mas sim, oblação de si para uma civilização do Amor.

Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!

fonte:http://santo.cancaonova.com/santo/nossa-senhora-das-dores-nos-aponta-para-uma-nova-vida/

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Nossa Senhora do Carmo - 16 lulho

Nossa Senhora do Carmo
E história de São Simão Stok (a quem Nossa Senhora apareceu) 

Comemoração litúrgica - 16 de julho. 
Também nesta data: Santa Maria Madalena Postel, São Vitalino e Santo Hilarino. 

A festa de Nossa Senhora do Carmo prende-se intimamente à Ordem Carmelitana, cuja origem remonta aos tempos antigos, envolvidos em nuvens de venerandas lendas. A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e pretende ter origem nos tempos do profeta Elias.

Está fora de dúvida que o paganismo anti-cristão não estava sem conhecimento das promessas messiânicas. A Mãe do Salvador vêmo-la preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Suposto isto,causaria estranheza, se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe-Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à Mãe do Salvador. Não é a intenção de querer alegar os argumentos pró e contra desta piedosa opinião ou digamos mesmo, convicção dos religiosos Carmelitas.

De fato, na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, segundo a qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, 
teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. 

Diz mais a tradição, que os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de Jesus Cristo e existido com o Título Servas de Maria.

Santa Teresa, a grande Santa da Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Catarina Emerich sobre a vida de Maria Santíssima, ocupam-se minuciosamente da Congregação dos Servos de Maria, no Antigo testamento.

Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia, no dia de Pentecostes, um grupo de homens, devotos dos santos profetas Elias e Eliseu, preparado por São João Batista para o Advento do Salvador, abraçaram o cristianismo e erigiram no Monte Carmelo um santuário à Santíssima Virgem, naquele mesmo lugar, onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de Irmãos da Bem-Aventurada Maria do “Monte Carmelo”.

MANIFESTAÇÃO DE NOSSA SENHORA A SÃO SIMÃO STOCK
Historicamente documentadas são as seguintes datas da Ordem de Nossa Senhora do Carmelo. Foi no século XII que o calabrez Bertoldo, com alguns companheiros, se estabeleceu no Monte Carmelo. Não se sabe se encontraram lá a Congregação dos Servos de Maria ou se fundaram uma deste nome; certo é que receberam em 1209 uma regra rigorosíssima, aprovada pelo Patriarca de Jerusalém – Alberto. Pelas cruzadas esta Congregação tornou-se conhecida também na Europa. Dois nobres fidalgos da Inglaterra convidaram alguns religiosos do Carmelo, para acompanhá-los e fundar conventos na Inglaterra, o que fizeram.

Pela mesma época vivia no condado de Kent um eremita que, havia vinte anos, habitava na solidão, tendo por residência o tronco oco de uma árvore. O nome desse eremita era Simão Stock. Atraído pela vida mortificada dos carmelitas recém-chegados, como também pela devoção Mariana que aquela Ordem cultivava, pediu admissão como noviço na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. Em 1225, Simão Stock foi eleito coadjutor Geral da Ordem, já então bastante conhecida e espalhada.

Nossa Senhora do Caravaggio - 26 maio

Comemoração litúrgica: 26 de maio.
Também nesta data: S Felipe Néri, S. Eleutério, Santas Eva de Liége e Maria Ana

No princípio do século XV vivia em Caravaggio, lugarejo a 38 km de Milão, na Itália, uma jovem muito piedosa chamada Giannetta Vacchi, muito devota de Nossa Senhora. Não deixava passar um só dia sem se recomendar à Mãe de Deus. Contra sua vontade, casou-se com Francisco Varoli, que se transformou em verdadeiro carrasco.

Ela suportava as calúnias, insultos e espancamentos. No dia 26 de maio de 1432, o marido agrediu-a de forma ainda mais brutal. Ao vê-la ferida, ordenou-lhe que fosse sozinha catar feno. Sem se revoltar, Giannetta obedece. Confia em Deus e na intercessão da Virgem Maria. Dirige-se ao campo chamado "Mazzolengo", distante cerca de uma légua de Caravaggio. Quando o dia chega ao fim, contempla o feno recolhido e vê que não terá forças para levá-lo. Temendo mais castigos por parte do marido, ergue os olhos lacrimosos para o céu e exclama: "Oh, Senhora caríssima, ajudai-me. Só de vós espera socorro a vossa pobre serva". De repente aparece-lhe uma Senhora esplendorosa tendo nos ombros um manto azul e um véu branco sobre a cabeça. É Maria Santíssima que toca-lhe suavamente os ombros, fazendo-a ajoelhar-se e diz: "Ouve atentamente, minha filha: o mundo, com suas iniqüidades, havia excitado a cólera do céu.... Mas eu intercedi pelos míseros pecadores... Vai comunicar a todos que devem jejuar numa sexta-feira a pão e água, e, em minha honra, festejar o sábado desde a véspera... Vai, filha, e manifesta a todos a minha vontade".

Giannetta, a princípio, não se acha digna desta missão por ser pobre e desconhecida. A Senhora a encoraja e a abençoa, desaparecendo em seguida. Deixa no solo os sinais de seus pés. A jovem beija as santas pegadas e depois afasta-se contra a sua vontade, retornando à aldeia. Por onde passa vai narrando a quem encontra tudo o que tinha visto e ouvido. Todos crêem em sua palavra. Uma fonte começou a brotar no local da aparição e os milagres tiveram início. A fama dos prodígios espalhou-se pelas cidades vizinhas até alcançar toda a Europa. Foi necessário construir-se uma igreja no local. 

A primeira pedra do templo foi lançada no dia 31 de julho de 1432, mas só foi concluída 19 anos depois. Depois de um século ameaçava ruir, pelo que foi preciso ser escorada. Depois, tornando-se pequena para acolher os peregrinos, foi ampliada por iniciativa de São Carlos Borromeu. Posteriormente, ameaçando novamente ruir, foi preciso demolí-la. Foi então que o arquiteto Pellegrini construiu o majestoso santuário, que é hoje uma das glórias da arte e da fé do povo italiano.

Nossa Senhora da Assunção - Nossa Senhora da Glória -15 agosto


A festa da Assunção nos convida a meditar sobre a glória inefável da Virgem Maria, o Paraíso de Deus.

Quanto mais o homem procura aprofundar-se no conhecimento de Deus, mais compreende que não conseguirá abarcá-Lo, tais as grandezas e os mistérios com os quais se depara.

A glorificação da Virgem Maria com São João Evangelista, Santo Agostinho, São João Crisóstomo e São Gregório Magno mosaico de Carlo Maratta, século XVIII,

O Criador, que estabelece as regras, se apraz em criar magníficas exceções. Três criaturas não podiam ser criadas em grau mais excelente, ensina-nos a Teologia. A primeira delas é Jesus Cristo, Homem-Deus: impossível ser mais perfeito, nada haveria a acrescentar. A segunda, Maria: "quase divina", é a expressão utilizada por vários teólogos para se referir à Mãe do Redentor. E, por fim, a visão beatífica, o Céu: o prêmio reservado aos justos não poderia ser melhor nem maior. É o próprio Deus que Se dá aos Bem-aventurados!

Por que morreu a Mãe da Vida?
Em Maria Santíssima está a plenitude de graças e de perfeições possíveis a uma mera criatura. Segundo a bela expressão de Santo Antonino, "Deus reuniu todas as águas e chamou-as mar, reuniu todas as suas graças e chamou-as Maria". Desde toda a eternidade, o decreto divino estabelecia o singularíssimo privilégio de ser a Virgem Santíssima concebida livre da mancha original. Privilégio este próprio Àquela que geraria em seu seio o próprio Deus.

Nossa Senhora da Ajuda

Nossa Senhora da Ajuda
Porto Seguro - BA

“Santuário é casa de Deus, morada de Maria, lugar de irmãos.” (João Paulo II)

A beira do Oceano Atlântico fica localizado um bonito distrito de Porto Seguro, na Bahia, chamado Arraial d’Ajuda. Durante séculos, este lugar foi um oásis de sossego e tranquilidade. As gerações nativas viviam em harmonia com a natureza, aproveitando as riquezas do mar e da Mata Atlântica, vivendo neste lugar sob a proteção do manto de Nossa Senhora d’Ajuda;

Aqui, o passado e o presente, lendas e mitos se misturam e entrelaçam compondo uma bela história, cheia de fé e tradição. A história deste lugar fica ligada às origens do Brasil (22/04/1500). Por aqui passaram pessoas que entraram no “panteão” da história brasileira. Já fazem séculos, que nativos olhando para o rosto materno da sua padroeira Nossa Senhora d’Ajuda, viviam a felicidade e alimentavam a sua fé.

A fundação do Arraial d’Ajuda é ligada diretamente com a chegada da Imagem de Nossa Senhora d’Ajuda, trazida no ano de 1549 pelos jesuítas portugueses. Os religiosos chegaram para estas terras em três naus: Conceição, Salvador e Ajuda, que posteriormente viriam a ser nomes de cidades e suas primeiras igrejas. Sobre as origens do Santuário chamado Arraial d’Ajuda em 1722, o Frei Agostinho de S. Maria, no seu livro “Santuário Mariano...” anotou: (...) esta ermida começou de paus, ramos, era coberta de folhas de palma como são feitas muitas casas na América. E logo, o Pe. Manoel da Nóbrega colocou no altar a imagem de Nossa Senhora d’Ajuda a realizar infinitos milagres e maravilhas, que ainda até o presente continuam.

A construção da ermida, que abrigava a imagem de Nossa Senhora d’Ajuda, começou nos primeiros meses do ano de 1550. Como era de costume na época, as ermidas foram bastante primitivas com a abertura de palha. Cada uma dessas ermidas tinha um altar de saudação a Nossa Senhora com seu rebátulo ou imagem móvel, que se podia retirar com facilidade.

A construção definitiva, “a moderna de pedra e cal” foi executada em 1772 pelo ouvidor José Machado Monteiro. Desde seus inícios a igreja passou por diversas reformas. Entre elas, a mais significativa aconteceu em 1999/2000, realizada pelo Ministério da Cultura e IPHAN. Em 2006 após as chuvas foram feitos reforços da ladeira e construída também a nova escadaria.

Atrás da Igreja existe uma fonte de água pura, considerada pelos nativos e romeiros como água milagrosa. Em Arraial d’Ajuda existe a secular tradição de romarias. A pé ou à cavalo, antigamente, famílias inteiras faziam suas peregrinações, principalmente no período da festa da Padroeira, que acontece no dia 15 de agosto. Os romeiros acampavam os seus animais em baixo da ladeira e no Arraial ficavam sempre alguns dias para acompanhar as atividades religiosas do Santuário; rezavam o terço, cantavam benditos, participavam da Missa e também restauravam as forças para o caminho de volta. Atualmente, são poucas as romarias que vem a pé para Arraial. A maioria vem de ônibus e fica hospedada em pousadas.
A ação evangelizadora do Santuário pretende fazer bom acolhimento: lugar do anúncio da palavra de Deus, missão permanente dos moradores e visitantes, como também profunda vida sacramental, a partir da Eucaristia e da importância da vivência comunitária. O Santuário recebe, durante o ano inteiro, muitos romeiros, peregrinos e turistas. Sem dúvida alguma, é um lugar onde a tradição e a fé se encontram. O próprio ambiente da Igreja leva as pessoas para oração e reflexão.